Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (39): e22208, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1523004

ABSTRACT

Resumo Neste artigo, discutimos de que modo o discurso biomédico sobre carga viral indetectável (re)organiza as trajetórias afetivas e sexuais de mulheres jovens vivendo com HIV. Realizamos entrevistas semiestruturadas com cinco jovens vivendo com HIV/aids, com idade entre 18 e 30 anos, tanto pela internet, como em um serviço de saúde especializado (SAE) em Salvador-Ba, no período entre 2015 e 2017. As interações online aconteceram através do Whatsapp e Facebook. As jovens vivenciam a necessidade de negociar o prazer e a prevenção. Posicionam-se como sujeitos de "risco" e adotam a noção de carga viral indetectável como forma de sentirem-se seguras na prevenção. Os novos discursos biomédicos são incorporados em seus cotidianos, e os sentimentos de medo, rejeição e a "possibilidade" de "perigo" para o outro (soronegativo) contribuem para a reorganização de suas vidas e de seus relacionamentos.


Abstract In this article, we discuss how the biomedical discourse of undetectable viral load reorganises the affective and sexual trajectories of young women living with HIV. We conducted semi-structured interviews with five young women living with HIV/AIDS, aged between 18 and 30 yo, on the internet and at a specialized health service (SAE) in Salvador-Ba, between 2015 and 2017. The online interactions occurred through Whatsapp and Facebook. Young women experience the need to negotiate pleasure and prevention. They position herself as at "risk" subjects and adopt the notion of undetectable viral load as a way to feel safe in prevention. The new biomedical discourses are incorporated into their daily lives, and the fear, rejection and "possibility" of "danger" for another (seronegative) contributed to the reorganization of their lives and relationships.


Resumen En este artículo, discutimos cómo el discurso biomédico sobre la carga viral indetectable (re)organiza las trayectorias afectivas y sexuales de las mujeres jovens que viven con el VIH. Realizamos entrevistas semiestructuradas con cinco jovenes que viven con VIH/ SIDA, con edades entre 18 y 30 años, tanto en línea como en un servicio especializado de salud (SAE) en Salvador-Ba, entre 2015 y 2017. Las interacciones en línea ocorrieron través de Whatsapp y Facebook. Las mujeres jóvenes experimentan la necesidad de negociar el placer y la prevención. Se posicionan como sujetos de "riesgo" y adoptan la noción de una carga viral indetectable como forma de sentirse seguras en la prevención. Los nuevos discursos biomédicos se incorporan a su cotidianidad, y los sentimientos de miedo, rechazo y "posibilidad" de "peligro" para el otro (seronegativo) contribuyen a la reorganización de sus vidas y relaciones.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Sexual Behavior , Emotions , Social Media , Risk Groups , Brazil , Immune System
2.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (34): 25-45, jan.-abr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1139628

ABSTRACT

Resumo Neste artigo, discutimos narrativas sobre as relações afetivo-sexuais de homens jovens vivendo com HIV/aids, com carga viral indetectável e possibilidade de não transmis-sibilidade do HIV. Realizamos dez entrevistas semiestruturadas com homens que fazem sexo com homens, entre 18 e 30 anos, acompanhados em um SAE - Serviço de Assistência Es-pecializada de Salvador-BA, em 2017. Nas narrativas em foco, a condição de indetectável aparece como uma mudança [bio]identitária importante, e sua manutenção como uma res-ponsabilidade contínua consigo e com o outro. Apesar de avanços biomédicos e das novas possibilidades interativas abertas nesse cenário, os efeitos estigmatizantes do HIV persistem, sustentados pelos discursos de medo e culpa por uma possível transmissão do vírus. Uma noção de corpos perigosos, de risco, em detrimento dos avanços alcançados com os estudos que indicam que indetectável=intransmissível.


Resumen En este artículo, discutimos narrativas sobre las relaciones afectivo-sexuales de hombres jóvenes que viven con VIH/sida, con carga viral indetectable y posibilidades de no transmisibilidad del VIH. Hicimos diez entrevistas semi-estructuradas con hombres que tienen sexo con hombres, entre 18 y 30 años, en seguimiento en el servicio especializado de salud, en Salvador de Bahía, 2017. En las narrativas en foco, la condición de indetectable expresa un cambio bio-identitario importante, y su mantenimiento una responsabilidad con-tinua consigo y con el otro. A pesar de los avances biomédicos y de las nuevas posibilidades interactivas abiertas en ese escenario, los efectos estigmatizantes del VIH persisten, respal-dados en discursos de miedo y culpa por la posible transmisión del virus. Una noción de cuerpos peligrosos y riesgosos, a pesar de los avances logrados en los estudios que afirman indetectable=intransmisible.


Abstract In this article, we discuss narratives on affective-sexual relationships of young men living with HIV/AIDS, with undetectable viral load and possibility of not transmit-ting HIV. We conducted ten semi-structured interviews with men who have sex with men, aged between 18 and 30 years old, followed at a specialized health service in Salvador, Ba-hia, Brazil, in 2017. In these narratives, the undetectable condition appears as an impor-tant [bio]identity change, and its maintenance as an ongoing responsibility to themselves and others. Despite biomedical advances, the 'undetectable equals Untransmittable' (U=U) campaign and new interactive possibilities open up in this scenario, the stigma of HIV as well as a notion of dangerous/risky bodies persist, supported by discourses of fear and guilt for a possible virus transmission.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , HIV Infections/transmission , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Homosexuality, Male , Viral Load , Sexuality , Sexual and Gender Minorities , Self Care , Brazil , HIV Infections/prevention & control , Interviews as Topic , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , HIV Seropositivity/transmission , Biomedical Technology , Social Stigma , Personal Narrative , Psychological Distress , Interpersonal Relations
3.
Physis (Rio J.) ; 30(1): e300105, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101313

ABSTRACT

Resumo Este artigo parte de uma discussão internacional sobre a intransmissibilidade do vírus HIV, quando a pessoa soropositiva está em tratamento e com carga viral indetectável. Trata-se de um dos resultados da pesquisa qualitativa sobre sociabilidades de jovens vivendo com HIV, com ênfase nos novos discursos/práticas biomédicos e seu impacto nas relações afetivo-sexuais desses/as jovens. Durante os meses de março a novembro de 2017, houve a interação com pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), com idade entre 18 e 30 anos, e médicos/as infectologistas de um Serviço de Assistência Especializada em Salvador-BA. Para além das mudanças significativas em relação ao HIV, decorrentes dos avanços atuais das biotecnologias, colocamos em pauta algumas controvérsias em torno da intransmissibilidade do vírus do ponto de vista de quatro médicos/as infectologistas. Realizamos entrevistas abertas e a leitura exploratória das narrativas, identificando temas, questões e atores que se deslocavam nos relatos em torno da condição de indetectável. Discutimos que a carga viral indetectável aparece como um assunto delicado/controverso nos consultórios médicos, atualizando a posição de PVHA como potencialmente perigosas, podendo reincidir em práticas sexuais desprotegidas ou "relaxar" no cuidado consigo e com o outro. São narrativas que suscitam questões éticas fundamentais na relação de cuidado, tais como o direito à informação na perspectiva da saúde como um direito humano.


Abstract This article is based on an international discussion on HIV non-transmissibility when the HIV-positive person is under treatment and has an undetectable viral load. This is one of the results of research on the sociability of young people living with HIV, with emphasis on new biomedical discourses/practices and their impact on the affective-sexual relationships of young people. From March to November of 2017, the researchers interacted with people living with HIV (PLHIV), aged between 18 and 30 years, and infectologists in a Specialized Service in Salvador-BA, Brazil. Beyond significant changes in relation to HIV due to advances in biotechnology, the study focused on some controversies surrounding the non-transmissibility of the virus from the viewpoint of four infectologists. Open interviews and exploratory reading of the narratives were conducted, identifying themes, issues and actors that moved in the reports on the condition of undetectable. The article argues that undetectable viral load appears as a sensitive/controversial subject in medical offices, updating the PLHIV's position as potentially dangerous that may engage in unprotected sexual practices or "relax" in mutual care. Such narratives raise fundamental ethical issues in care relations, such as the right to information from the perspective of health as a human right.


Subject(s)
Humans , Adult , Self Care , HIV Infections/transmission , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Viral Load , Infectious Disease Medicine , Interpersonal Relations , Biotechnology/methods , Brazil , Qualitative Research , Unsafe Sex , Empathy/ethics , Health Communication
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL